Banda: Seven Witches
Estilo: Heavy Metal
Ano: 2011
País: USA
Tracklist:
01 Fields of Fire
02 Lilith
03 Call upon the Wicked
04 Ragnarock
05 End of Days
06 Mind Games
07 Harlot Of Troy
08 Eyes of Fame
09 White Room
10 Metal Tyrant (Bonus Track)
11 Metal Asylum (Bonus Track)
12 Jacob/Priest (Bonus Track)
Os Seven Witches, por todo o afinco e longevidade que têm mostrado, nunca conseguiram
realmente criar um álbum arrebatador e frequentemente careceram de estabilidade, renovando frequentemente vocalista com consequências nem sempre positivas, mas quando se anunciou o regresso do mítico James Rivera (Helstar), os fãs dos Norte-Americanos tinham com toda a certeza expectativas elevadas.Agora, com o álbum em mão, há que perguntar se a trepidação teve razão de ser.Diríamos que sim, tendo em conta que "Call Upon The Wicked" é sem sombra de dúvidas o melhor álbum dos Seven Witches nos últimos 10 anos.OK, alguns dirão que isso não significa muito, tendo em conta a duvidosa qualidade dos álbuns recentes desta criação de Jack Frost, mas "Call Upon The Wicked" tem realmente temas interessantes, até surpreendentes. De um lado, e começando com "Fields Of Fire", a banda entrega-nos um tema agressivo e sombrio, com uma sonoridade alarmantemente moderna. Segue-se "Lilith", puro US Metal, igualmente sombrio, a começar a tecer a toada previsível do álbum, mas com o tema-título, "Call Upon The Wicked" acrescenta alguma variedade. O Heavy clássico dos anos 80 está aqui bem vivo e reconhecível, a par com a herança de Metal Church, entre outros.Mas é com "End Of Days" que a banda realmente surpreende. Em toda a sua carreira, este deve ser o tema mais variado e idiossincrático que alguma vez colocaram num álbum. Começando lento, acrescentando uma vocalista feminina, desenrolando-se até se tornar um tema azedo e agressivo com dois minutos finais de bradar aos céus. Forte e algo variado, "Call Upon The Wicked" é além do mais um álbum sombrio e malévolo, que apresenta algumas surpresas na sua combinação de tonalidades modernas com sonoridades muito mais tradicionais. São estas últimas que mais me agradam e me concedem os temas que mais aprecio, caso de "Ragnarok", não muito diferente do que poderíamos esperar de Manowar no início dos anos 80 ou do trabalho recente de Ross The Boss. O melhor de "Call Upon The Wicked" é que faz esquecer o amargo de boca deixado pelos álbuns anteriores da banda. Esperemos que a partir daqui os Seven Witches encontrem o seu caminho, porque este é um álbum que deixa promessa no ar.
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